terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

E NAS ADVERSIDADES

Pois então... Nos preparamos, aprendemos a rezar, estabelecemos metas de crescimento e desempenho, seja espiritual ou não, cumprimos rituais de maneira muitas vezes até doentia, decoramos orações e entoamos mantras, e de repente, não mais que de repente, a adversidade vem.
Na forma de um revés qualquer, seja grave ou simplesmente contraditório a nossa vontade, e nos arrebata, nos derruba no chão e nos cala os princípios pré estabelecidos de crença e fé.
Parafraseando Philip Roth, "A tragédia do homem despreparado para a tragédia - esta é a tragédia do homem comum."
Esta frase, de grande efeito psicológico, nos remete a nos enxergarmos de uma maneira mais crua, mais real, menos fantasiosa. 
De fato, se nos preparamos tanto aprendendo como fazer em momentos de dificuldade, de medo, de tensão, de desafio, porque ficamos então, nestes momentos, com uma sensação de revolta e desespero que parece se validar por si só?
Isto é falta de fé?
Prática?
Simplesmente um reflexo natural humano?
Para mim, isto na verdade é falta de memória. Estamos acostumados a treinar, exercitar, fazer a evacuação do prédio mas com a certeza de que o alarme para incêndio é teste. E isto, é um erro sacro.
Precisamos, e tenho certeza de que já estamos preparados para tal, começar a exercitar o poder da força da fé, lembrar que ela existe e que neste caso se traduz na grandiosidade de simplesmente colocarmos em prática o treino na hora do jogo final.
Quando aquilo que não estava projetado acontecer, quando quebrarmos a perna um dia antes da tão sonhada viagem, quando a vida nos obrigar a olhar o todo por um outro ângulo, simplesmente não resista. Encare isto como uma oportunidade de levar ao campo o treino da várzea e pratique a fé, a força do espírito, o crescimento que você vem exercitando para ter por todo o caminho da sua jornada.
Afinal, lembre sempre, o destino é de fundamental importância, mas o caminho trilhado passo a passo é que nos leva até lá.
S.O

sábado, 28 de janeiro de 2012

O ALTRUÍSMO EGOÍSTA




Quanto mais a humanidade se intitula desenvolvida, mais incorre em um dos erros mais mortais dela própria, que é o olhar egoísta. A cada decisão tomada apenas com o intuito de satisfação própria, mais perto do caos geral o homem se coloca. É preciso aprender, de uma vez por todas, que nada está desligado, desconectado. Tudo e todos estamos absolutamente enredados pela linha universal do destino da vida.
A evolução não acontece de maneira particular, para nada ou ninguém. 
É preciso entender, com rapidez e eficiência que todas as nossas atitudes influenciam e são influenciadas por outros, por tudo, pelo universo.

Geléia de Tomates

1 kg de tomates sem pele e sem sementes
1 pimenta dedo de moça picada com sementes.
1/2 kg de açúcar
1 pitada generosa de sal
Cascas de 1 limão
Suco de 1 limão
Água mineral


O processo é muito fácil. Corte o tomate pelado e sem sementes em cubos. Se quiser menos apimentado, antes de picar a pimenta, tire as sementes. Tire a casca do limão em pedaços bem grandes, para que fique fácil você retirar da geléia depois. Tente fazer aquele espiral que geralmente se faz com a laranja. A casca do limão libera pectina, o que ajuda a gelificar.

Agora é só misturar tudo numa panela e cubra com água. Leve a fogo bem baixo e deixe cozinhar lentamente até virar uma geléia brilhante. Se o fogo for alto demais, o açúcar vai caramelizar muito cedo, antes do ponto certo. Se necessário colocar mais água até atingir o ponto certo, com bastante brilho (aproximadamente 2 horas no fogo baixo).

Agora é deixar esfriar e se esbaldar.