quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A DOENÇA COMO SINTOMA

Se pudermos ir um pouco além, e tentarmos ter uma visão holística da coisa, sem floreios, sem misticismos ou falsas crenças, apenas tentando entender que o todo é necessário para chegarmos com consciência às partes, perceberemos então que a doença é apenas o sintoma. 




Até o nosso físico adoecer, temos muitas chances de perceber os recados importantes que recebemos dele, avisando que precisamos mudar. Muitas vezes um pé no freio para aplacar o estresse, uma mudança de atitude para incluir um ou outro hábito saudável, uma acalmada nos ânimos, para controlar a bílis da raiva e do ódio, podem ser milagrosos e nos poupar da doença física propriamente dita. E não tem jeito, depois de estabelecida no soma, temos que tratá-la como doença, mas não é. É ainda o sintoma. É ainda o soma gritando o que o psicológico não conseguiu transmitir. Por isso é muito importante escutarmos o nosso corpo, entendermos a sua fala. 





Se tratarmos somente a doença, o soma adoecerá novamente, pois a causa não foi resolvida. A doença não foi curada, apenas seu sintoma somático. Para tal existem muitas formas de diagnósticos, muitos tratamentos eficientes, mas nenhum tão louvável quanto o conhecimento de nós mesmos. Se conhecer, se entender, se escutar. Isto sim é remédio seguro e eficiente contra qualquer mal.




Conhece-te a ti mesmo, dizia Bach. Sabiamente, o que ele queria dizer é que quando nos conhecemos, sabemos a origem de nossos males fisicos pois muito antes eles nos atormentaram a alma.



Portanto, vamos ter um pouco de coragem para olhar no espelho e enxergar o que nos cabe mudar.
Sem floreios, sem misticismos, sem falsas crenças. Apenas aceitando que entre o céu e a terra existe muito mais do que pode supor nossa vã filosofia.
S.O







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