O PODER DA PALAVRA DE PAUL - Heather

Sessenta mil pessoas calaram-se após longa gritaria. O comando foi um só, e não explícito. Todo o estádio se calou pela simples e justa razão de que tinha alguém com algo muito importante para falar, ou melhor, para cantar. Na figura de Paul McCartney encontramos um vívido exemplo do tipo Heather positivo. 

Homem de poder indiscutível, influência certa e palavras inesquecíveis. As pessoas do tipo Heather positivo comandam multidões, são donas do poder do domínio da palavra e, sabendo-se portadoras deste poder, quando bem orientadas, se tornam líderes exemplares. 

Mandelas, Gandhis e Pauls são excelentes exemplos deste raro tipo de personalidade. Bem, nem tão raro assim. Ao passarmos pelas ruas de qualquer vilarejo hoje em dia, deparamo-nos com os mais variados tipos de Heather, a vociferar suas estranhas intenções disfarçadas dos modelos exóticos que requerem cada um de seus papéis.

Eles estão nos palanques, nos altares, nos palcos e por trás das mesas de muitas empresas importantes. Fazem uso do seu poder da palavra falada encabeçando o seu projeto, utilizando-se justamente de uma mistura muito perigosa; o poder nato de comando para ser usado com aqueles que tem o prazer nato de ser comandado.

Provavelmente para você que lê estas palavras agora, o Heather nunca será útil, mas por nenhuma outra razão senão pelo fato de que quem de fato precisa dele, ou não o reconhece, ou não o aceita, visto que faz uso desta qualidade, invariavelmente, de maneira errada. É muito difícil este floral ser auto prescrito. Mas, se você tem um vizinho, amigo ou parceiro que tem esse dom e o usa da forma errada, que gosta do poder, dos exageros do sexo e das futilidades mundanas da materialidade, eis aqui uma boa dica:


Receite algumas doses de Heather para mexer com a integridade do destino desta qualidade, e, pelo menos até que se apresente alguma melhora, evite escutá-lo. Aposto dez contra um que ele vai convencê-lo.


S.O